segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Seria assim...

Se pudesse escolher seria...

Aconteceria nesse mesmo local,
Que nos diz tanto
E onde nunca nos juntamos...

Seria intenso,
Espero que não passageiro...
Embora haja passagens da vida que guardamos na memória,
Que preenchem o nosso lado fraco
E reaparecem quando menos esperamos!

Era assim que voltavas...
Silenciosa mas firme...
Do futuro que é longo,
Separados ou unidos,
No nada..no tudo..no pouco..no quase nada,
No que tiver que ser,
Sem lamentações
Com boas recordações..de ti
Relembrar-me!

Com o mesmo olhar de ontem - tristonho,
Recolhia-te e fechavamos os nossos olhos
Nessa mesma noite...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Sou eu

Quando estiveres perdida
Entre jogos e pensamentos,
Passa por cá um pouco,
Lê o que tenho para ti...
Para te dar!

Não vou pedir uma resposta
Nem uma outra interrogação,
Tu vais saber ter-me por perto,
Quando quiseres...
Enquanto o tiver para ti!

Compreende o que digo por vezes,
Quando a vontade de estar contigo aperta
E a boca é pequena para o dizer...

Não fugi...não tenho medo de ti...
De me perder por ai
E não mais voltar!

Não te vou mudar...Nem o quero...
Apenas te quero...a ti!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Hoje..Agora

Já somos crescidos,
A vida ensinou-nos a temer
Aquilo que perdemos outrora
E ousamos hoje não recuperar...

Sempre que faço avançar o meu lado esquerdo,
Recuas o teu...
Embora deixes um perfume
Que me orienta o caminho de regresso...
A ti...

Apoderou-se agora um medo dentro de mim,
A distancia aumenta
O teu falta-nos
E nós, imóveis, assistimos...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Para ti...sobre ti

Onde estás tu...??
Quero-te aqui..onde mais ninguém vai estar,
Neste canto para sempre teu...

Quero que me vejas e escutes
Quando o mundo parecer não ter mais um palavra para ti!

Não preciso saber tudo de ti,
É esse o mistério que me fascina
E se afigura nos teus olhos,
Na tua expressão...

Descanso sossegado...
Porque te conheci...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Fantasmas

Os fantasmas são assustadores,
Moram e são alimentados por nós,
Dão asas às interrogações mais devastadoras
Quando menos queremos falhar...

Quando era criança,
Sonhava todos os dias com fantasmas!
Cresci e deixei de acreditar neles -nunca os vi...

Tal como esses fantasmas animados pelo meu interior desaparecerem,
(fantasmas tão reais esses - com vozes e nomes diferentes)
Deixei de ter medo...de sonhar

Apago-me deste mundo ambíguo,
Todas as noites..
Noites onde moro contigo...