segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Abraço

Mais uma letra que se solta...
Uma palavra que corre no seio de um rio cheio
De tantas e mais algumas coisas escritas...
Outras ficaram por dizer...

Escolheste assim...
Olhaste-me de longe sem me conhecer,
Tentei..vencer-me...
Vencer-te nessa teimosia descabida.

Cada passo que dei na tua direcção
Foram dois que recuaste e...
Sempre me tentaste quando de ti tive
O pouco que podia agora querer!

Não preciso de mais nada,
Só queria olhar-te daqui..de bem perto,
Calar a tua boca com a minha mão...
E entre desabafos e segredos...Abraçar-te!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O meu mar

Os Portugueses…
Aventuraram-se pelo mar,
Fecharam-se aos perigos que corriam,
Olharam o mar de cima,
Como se fosse seu…

O mar que levou alguns de cá,
Trouxe a glória a outros…

Tal como eles,
Mergulho num mar que não conheço,
Que se revela a cada dia…aos poucos e poucos…,
Não procuro glória nem especiarias…
Procuro chegar a ti…

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Chamar

Serpenteando entre obstáculos
Rosto e palavras,
Parei para te escutar...

Foi um chamar tímido,
Não mais que um sorriso,
Que uma palavra...
Ouvi ou imaginei?

Pouco interessa agora...
Os meus sentidos
(5 sentidos apenas)
Já me enganaram outrora!

Caí, magoei-me...
Chorei como um bébé,
Fiz birra porque perdi
Algo que já não era meu - fazia tempo!

Quando menos esperava
(Tal como antes)
Despertei, ergui a cabeça,
Limpei os olhos e voltei a olhar-te...
De frente...sem medo!

Ouvi ou imaginei?
Não sei..
Só sei que te tenho...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Coragem

Bateste à porta,
Abri sem perguntar o teu nome...
Sem hesitar...
Senti que estavas para chegar,
Sozinha...

Entraste e continuei cego na tua presença,
Corria uma brisa entre aquelas paredes que arrastava o teu aroma...
Continuei cego e calado...

Percorreste toda a casa,
Querias sentir que nada tinha mudado...
(Apesar da tua ausência durante todo este tempo)
Embora não me tivesse apercebido
Tudo estava igual...Faltou-me coragem...
Talvez por isso mesmo te tenha aberto a porta,
Aquela mesma que me fechaste sem uma palavras que fosse!

Olhaste para mim com o ar altivo da última vez,
Baixei o meu olhar...
Arrepiei-me...

Saiste mais uma vez...
(...)
Eu...Sozinho...